terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Estou como o dia...

Estou como o dia...cinzento, escuro, frio. Cai-se numa letargia, numa apatia que não há café que espevite. Menos mal que o dia está de chuva e hoje, em mim, ainda não choveu. Amanhã certamente estará o dia melhor e eu também! Bom dia a todos!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

momentos felizes

"Não conseguimos uma vida plena de felicidade, apenas momentos felizes." É uma daquelas frases que se dizem como tantas outras frases feitas. No entanto esta hoje não me saiu da cabeça! Gostaria de partilhar um momento que tive que me fez sentir realmente bem! Disparatado, ou não, esse momento foi um concerto do Jorge Palma! Estava muito contente por ter oportunidade de vê-lo actuar ao vivo e adorei o concerto do princípio ao fim! Desde que abriu com "Acorda menina linda" até que terminou com "a gente vai continuar..."! Cantarolei todo o concerto e senti, ao longo das quase 2h de concerto, aquela alegria cá dentro que nos faz sorrir, aquele calor bom que leva para longe as distâncias que magoam, as preocupações que apertam o coração...Acima de tudo Jorge Palma traz-me boas recordações e foi um recuperar concentrado naquelas 2h de concerto! Uma injecção directa de boas sensações para recuperar sempre e quando o ânimo não for o melhor! É a momentos assim que a vida vai buscar cor...assim os saibamos reconhecer e disfrutar!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Consta que o dia 14 de Fevereiro é um dia deprimente para quem não tem ou ainda não encontrou a sua cara-metade. No entanto, e a propósito de uma frase que vi no msn de uma amiga, "se é deprimente para quem não tem ninguém, que dirão os casados?" Ao longo do dia de ontem fui me apercebendo que alguns casais que conheço, por já não estarem na fase de namoro...não celebram o dia, ou não dão importância. A meu ver pode ter duas leituras...ou realmente corre muito bem e namoram o resto do ano não sendo sequer necessário entrar no consumismo e mera aparência deste dia, ou então a relação entrou numa tal monotonia que nem em datas específicas se faz um agrado, uma surpresa, uma flor...
Gosto de pensar que pode ser possível manter algo do tempo de namoro mesmo quando ele já passou e já passaram os anos e já chegaram os filhos...serei ainda muito romântica para a época? Não concebo a vida com alguém se não sentir aquele ímpeto de fazer uma surpresa, um gesto de carinho, uma lembrança, mandar sms apenas a dizer "lembrei-me de ti"...estas pequenas coisas que nos fazem sorrir no namoro quando o sentimento é fresco e imenso! O dia dos namorados pode ser como o Natal...Quando nós quisermos ou como diz o Professor Eduardo Sá "...Natal é sempre que alguém nos quiser"

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Após alguns dias dificeis consigo vislumbrar alguma paz...e desenhar uma resposta à pergunta do post anterior. É duro decidir algo que sabemos ir desiludir os outros, mas e o que dizer a nós próprios se nos refugiarmos nesse argumento para "não borrar a pintura"? Agradar aos outros e deixar para trás algo que podia ser um rasgo de cor numa fase mais ou menos parda...viver com constantes episódios desses pode ser um fardo duro de carregar...pode chegar uma altura que não há mecanismos de defesa que aguentem (conversa de psicóloga dirão muitos)!

Haja sabedoria e bom senso para perceber quando podemos abdicar que o "Ego" quer e precisa em função do que achamos que os outros esperam de nós.

A vida é um indiscutível "presente"...mas às vezes é dificil aproveitar esta "oferta": fita cola dificil de descolar, papéis que se rasgam, laços desfeitos...mas não há como o sorriso aberto na cara quando se recebe aquilo que se deseja...às vezes vale a pena o risco...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Custa mais desiludirmo-nos a nós próprios ou desiludir os outros? Aceito sugestões...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Novos hábitos

Pode parecer paradoxal mas desde Outubro (altura em que migrei para este lindo pedacinho de terra no meio do Atlântico) que sinto e percebo que, em certa medida, a distância me aproximou das pessoas: das que ficaram lá longe, e das que estão aqui perto. Aos que estão longe falamos mais, escrevemo-nos mais, expresso mais o que sinto...quase que a saudade alivia pelo simples facto de dizer "tenho saudades tuas", "gosto muito de ti". Não pode ser sinal de fraqueza a consciência dos sentimentos e a capacidade de os expressar na altura e medida em que se sentem. Aos que estão perto, se não conhecia passei a conhecer e, de uma ou outra forma, passaram a fazer parte desta minha vida aqui e é com estas pessoas que convivo...que partilho alegrias e tristezas quase em directo. Aos que reencontrei aqui...une-nos o facto de estar fisicamente longe daqueles a quem nos habituámos...Não é apenas em Coimbra que se aprende a dizer saudade...garanto-vos!

Eu


borboleta de asas amovíveis


Numa altura em que muitos se (re)inventam...adquirem uma cara e aspecto diferentes...nem que seja por instantes...decidi, ou então foi por acaso, criar este espaço. Também eu me (re)inventei...e ganhei asas...umas asas lindas e amovíveis que empenaram mas que serviram para o efeito! Porquê borboleta? Porque gosto do animal...porque voa (sabem lá como às vezes também gostaria de ter asas para voar), porque muda e vive intensamente a sua curta vida. E pronto, nasceu a metamorfose-da-borboleta...aguardam-se novos e interessantes vôos...